Paquistão diz ter morto "100 terroristas" depois do pior atentado dos últimos dois anos

O primeiro-ministro paquistanês visitou esta sexta-feira alguns dos sobreviventes do pior atentado suicida dos últimos dois anos no país, reivindicado pelos extremistas do Estado Islâmico e que fez perto de 90 mortos. Durante a deslocação, Nawaz Sharif prometeu eliminar combatentes “jihadistas” usando “todos os recursos do Estado”.
Ao mesmo tempo, as forças de segurança paquistanesas anunciavam ter matado mais de “100 terroristas” em operações em todo o país. No vizinho Afeganistão, o governador da província de Nangarhar afirmou que a artilharia paquistanesa também visou vários alvos na sua região. Attaullah Khogyani disse que “não houve nenhum tipo de coordenação” com as autoridades afegãs e, como resultado, “cerca de 200 ‘rockets’ atingiram casas de civis no distrito de Lalpur”.
Na quinta-feira, o templo sufista de Lal Shahbaz Qalandar, na cidade paquistanesa de Sehwan, foi visado por um bombista suicida, que se fez explodir no meio de centenas de fiéis.
O atentado foi o mais mortífero de uma série de sangrentos ataques que abalaram o Paquistão durante a última semana, levantando questões sobre as capacidades atuais dos talibãs e a verdadeira influência do Estado Islâmico no país.