Campanha pelo "Não" às mudanças na Constituição arranca na Turquia

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De  Nara Madeira
Campanha pelo "Não" às mudanças na Constituição arranca na Turquia

Arrancou, esta quinta-feira, em Dyarbakir, a campanha pelo “Não” às alterações à Constituição turca. Uma frente liderada pelo HDP, o Partido Democrático dos Povos, formação pró-curda. Mas também defendida pela esquerda e pelos partidos sem assento parlamentar.

As alterações, dezoito, à lei suprema do país, foram propostas pelo AKP, de Recep Tayyip Erdogan, e pretendem, em resumo, dar mais poder ao chefe de Estado.

Para o HDP o “Não” não é dirigido a Erdogan mas a qualquer presidente que beneficie destas mudanças:

“Quem quer que seja que tenha este poder, não importa o quão democrático seja, acredito que, vai acabar fora de controlo. Por isso, não são apenas as possibilidades que isso cria, na presidência de Erdogan, que tememos”, explica Fatos Binas, uma apoiante do HDP.

A campanha pelo sim, encabeçada pelo chefe de Estado turco, arrancou em fevereiro e a vitória não está garantida. As sondagens mais recentes dizem que são os indecisos, uma larga maioria, que deverão decidir o resultado deste referendo.