Ministério Público sul-coreano acredita na conivência da presidente no escândalo de corrupção

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De  Nara Madeira
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O Ministério Público da Coreia do Sul suspeita que a presidente do país foi conivente com a sua amiga e confidente Choi Soon-sil na obtenção de subornos da Samsung e de outras…

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O Ministério Público da Coreia do Sul suspeita que a presidente do país foi conivente com a sua amiga e confidente Choi Soon-sil na obtenção de subornos da Samsung e de outras empresas. Estas faziam doações a organizações relacionadas com a amiga da chefe de Estado, em troca de um tratamento favorável das autoridades.

A equipa independente de procuradores tornou públicas, esta segunda-feira, as conclusões de mais de três meses de investigação do caso:

“O foco desta investigação especial do promotor é o escândalo sobre o tráfico de influências, causado pelo uso da autoridade governamental em benefício do interesse pessoal e o conluio entre governo e empresas, que se traduz num ciclo crónico de corrupção, na nossa sociedade”, adiantou Park Young-Soo, responsável pela equipa.

As conclusões do Ministério Público apontam Park Geun-hye como suspeita dos crimes de suborno, tráfico de influências e abuso de poder, entre outros.

A investigação concluiu, também, que a Presidente conhecia a lista negra, composta por nome de quase 10.000 artistas e profissionais do mundo da cultura, críticos do governo, que tinha como objetivo cortar os seus financiamentos público e privado.

Apesar de ter sido destituída das suas funções, pelo Parlamento sul-coreano, cabe ao Tribunal Constitucional efetivar, ou não, esta decisão. Para já, e devido ao cargo que ainda ocupa, a presidente tem imunidade.

O tribunal tem até junho para decidir mas deverá fazê-lo nos próximos dias.

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