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Venezuela: A luta de Lilian Tintori pela causa do líder da oposição Leopoldo Lopez

Venezuela: A luta de Lilian Tintori pela causa do líder da oposição Leopoldo Lopez
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Caracas já foi uma das cidades mais ricas do mundo, mas hoje é capital de um país empobrecido.

Caracas já foi uma das cidades mais ricas do mundo, mas hoje é capital de um país empobrecido. A Venezuela tem uma das maiores inflações do mundo, os bens de primeira necessidade escasseiam e o governo decidiu adiar o referendo e possíveis eleições, por receio do colapso do chavismo.

Entre os líderes da oposição ao presidente Maduro, encontra-se o antigo presidente da Câmara de Chacao, Leopoldo Lopez, que liderou manifestações contra Hugo Chavez foi perseguido pela justiça e acabou por se render em 2014, após uma troca de acusações públicas através dos media e via twitter entre ele e o presidente Nicolas Maduro. Viria a ser condenado a 14 anos de prisão e,
desde a sua detenção, a mulher, Lilian Tintori, tem-se desdobrado em esforços para protestar contra o que considera uma condenação política e mostrar ao mundo inteiro o que se passa no país.

O repórter da Euronews, Alberto de Filippis, encontrou-a. A conversa desenrolou-se num carro, a caminho do estabelecimento prisional em que que se encontra Leopoldo Lopez: “O Leopoldo, dos três anos em que tem estado detido, passou um numa torre de quatro pisos sozinho, sem falar com ninguém. E as condições são cada vez piores. Antes deixavam-no ler, agora limitam-lhe a leitura; antes, deixavam-no pintar e escrever e agora não pode nem escrever uma carta. Nunca recebeu correpondência privada, outro direito fundamental de qualquer prisioneiro. O Leopoldo não tem comunicações telefónicas, é o único preso da Venezuela que não tem nem telemóvel para comunicar com a família e com os filhos”, conta.

Tintori foi recentemente recebida por Donald Trump na Casa Branca. No regresso à Venezuela foi impedida de visitar o marido, mas desloca-se todas as semanas à porta da prisão.
“Hoje cumprem-se 12 dias de isolamento e o isolamento é tortura. E aqui na entrada da prisão militar somos assediados pelos militares, porque assim que chegamos começam a filmar com os telemóveis, como está a filmar este funcionário, registam toda a nossa atividade aqui à porta. Simplesmente estamos a pedir o direito de ver o Leopoldo”, afirma.

Pelo direito de ver Leopoldo, Lilian faz todas as semanas duas horas de carro até à prisão de alta segurança de Ramo Verde, por enquanto sem resultado.

“Leopoldo Lopez , o inímigo número um do regime chavista. Para alguns ele é uma espécie de Nelson Mandela venezuelano; para muitos outros é o próximo presidente do país”, refere Alberto de Filippis.

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