Funerais das vítimas do albergue guatemalteco para jovens

Funerais das vítimas do albergue guatemalteco para jovens
De  Antonio Oliveira E Silva com EFE, PRENSA LIBRE E DIÁRIO DE GUATEMALA
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Pelo menos 37 jovens morreram no incêndio, que poderia ter sido provocado como protesto contra abusos vividos no albergue sobrelotado.

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Com EFE, Prensa Libre e Diário de Guatemala

A Guatemala vive dias de luto enquanto enterra as 37 vítimas do incêndio do albergue para jovens Hogar Virgen de la Asunción, nos arredores da Cidade da Guatemala. A morte das jovens, com idades entre os 14 e 17 anos deixou o país em estado de choque.

O incêndio teve lugar esta quarta-feira. Pelo menos 20 jovens continuavam hospitalizadas em estado grave dois dias depois.


Pais e funcionários disseram que o incêndio começou quando algumas das meninas atearam fogo a colchões como forma de protesto contra os abusos que diziam sofrer no Hogar Seguro Virgen de la Asunción.

As chamas terão chegado à zona feminina do centro, onde algumas jovens estavam encerradas por terem tentado fugir.

A EFE diz que as jovens estavam encerradas numa pequena divisão de 4 metros por 4, uma informação confirmada pelo Procurador dos Direitos Humanos da Guatemala, instituição de promoção dos Direitos Humanos no país centro-americano.


Segundo El Periodico de Guatemala, o acidente fez com que o presidente guatemalteco pedisse uma reforma da rede nacional de abrigos para jovens.

O alberge dava abrigo a cerca de 800 jovens. A agência EFE diz que o centro teria capacidade para acolher um máximo de 400 jovens.

Para além de sobrelotada, a casa abrigo Hogar Seguro dava abrigo a jovens de várias idades, desde crianças pequenas a adolescentes, o que contraria a lei guatemalteca das vítimas de abusos.

Alguns dos menores do albergue eram órfãos, outros encontravam-se na instituição por serem conflituosos. Havia também vítimas de violência, crianças com dificuldades físicas e psicológicas e condenados por delitos.

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