Em França, o terrorista venezuelano conhecido como Carlos, o Chacal, regressou esta segunda-feira ao banco dos réus.
Em França, o terrorista venezuelano conhecido como Carlos, o Chacal, regressou esta segunda-feira ao banco dos réus.
Ilich Ramirez Sanchez, de seu nome verdadeiro, encontra-se detido em França a cumprir duas penas de prisão perpétua.
Desta feita, em causa está um atentado ocorrido em Paris em 1974 e conhecido como o atentado Drugstore Publicis. A advogada da defesa e mulher do réu denunciou as motivações políticas por detrás deste caso.
“Vamos fazer paleontologia para benefício do museu da história política da justiça francesa. Este processo não faz sentido nenhum, está prescrito, não há razão para um novo julgamento”, adiantou Isabelle Coutant-Peyre.
O advogado da acusação defende que ao contrário do que aconteceu no passado existem agora provas que ligam o réu a este atentado.
“É graças a outras investigações e outros factos que reunimos os elementos de prova relativos ao atentado Drugstore. Isso em primeiro lugar; em segundo lugar, uma ação rejeitada nunca é definitiva”, disse o advogado que representa as partes civis.
O réu, de 67 anos de idade, tornou-se conhecido nos anos 70 e 80 por uma série de atentados em nome da defesa do povo palestiniano.