Diretor do FBI no Congresso para falar de Trump e Moscovo

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De  Antonio Oliveira E Silva
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James Comey é questionado sobre as supostas ligações entre a equipa de Trump e Moscovo, assim como supostas escutas da parte de Barack Obama.

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Com Reuters e Lusa

James Comey, diretor do FBI (Agência Federal de Investigação), e Mike Rogers da NSA (Agência Nacional de Segurança, sigla em inglês) prestam esta segunda-feira declarações perante a Comissão dos Serviços de Informações do Congresso dos Estados Unidos.

Espera-se que ambos os diretores abordem a questão dos supostos laços entre membros da campanha eleitoral do presidente Donald Trump e as autoridades russas.

Video of my interview today on FoxNewsSunday</a>: <a href="https://t.co/2opX1Svt2P">https://t.co/2opX1Svt2P</a></p>&mdash; Devin Nunes (DevinNunes) 19 de março de 2017

O lusodescendente Devin Nunes, do Partido Republicano, presidente da Comissão, e Adam Schiff, máximo representante dos Democratas, convocaram Comey e Rogers. Acusações que foram negadas por Moscovo.

Perante o alvoroço mediático provocado pelas acusações ao longo do todo o perído de transição da administração Obama para a administração Trump, os representates no Congresso decidiram que deveriam ser dada a conhecer o maior número de dados possível.

Outras comissões do Congresso investigam também o tema, a maioria das quais à porta fechada.

Os casos Michael Flynn e Jeff Sessions

Donald Trump viu-se obrigado a demitir o escolhido para o cargo de Conselheiro de Segurança Nacional, Michael Flynn, em fevereiro, porque este mentiu relativamente a contactos mantidos com o Embaixador russo em Washington antes de que o presidente assumisse o cargo, a 20 de janeiro.

Recentemente, foi dado a conhecer que Flynn recebeu, durante 2015, mais de 60 mil euros em interesses da parte de empresas russas.

Já o Procurador-Geral dos Estados Unidos, Jefferson Sessions, antigo Senador, recusou participar em qualquer investigação relativamente ao tema.

Sessions não terá respondido de forma fidedigna a questões relacionadas com os seus contactos com representantes oficiais russos durante as eleições presidenciais de novembro de 2016.

Tanto os Republicanos como os Democratas do Congresso deixaram parte da sua frustração relativamente ao que consideram como o falhanço por parte dos serviços de informação em prestar dados sobre os contactos mantidos com as autoridades russas.

Representantes de ambas forças políticas na câmara baixa dizem que é importante conhecer provas das supostas escutas levadas a cabo pelo antigo presidente Obama ao seu sucessor, como denunciado pelo atual presidente dos Estados Unidos.

A Comissão dos Serviços de Informação do Senado (câmara alta), anunciou que será realizada uma audição no próximo dia 30 de março sobre o tema, altura em que serão ouvidas várias testemunhas consideradas importantes.

No entanto, nenhum membro da administração Trump deverá marcar presença na audição, com o título “Desinformação: As ativitades russas e o influencias na campanha.”

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