Síria aponta dedo aos rebeldes

A Síria acusa os rebeldes de terem anunciado um ‘ataque químico’ antes do alegado raide aéreo governamental que atingiu um paiol de munições com armas quimicas da oposição.
O chefe da diplomacia síria adiantou que esse “material químico foi fornecido a partir de território turco e iraquiano”.
Walid al-Moualem concorda com a realização de uma investigação internacional, mas há condições.
“Existe um numero de questões sobre a formação de um grupo de investigação. Temos que garantir que não está politizado, que é neutro, deve ter uma representação alargada e tem que começar em Damasco e não na Turquia”, declarou.
O conselheiro especial da ONU sobre a Síria considera ter sido um ato sujo.
Por outro lado, Jan Egeland agradece o interesse renovado dos Estados Unidos e tem esperança de que este é o principio do fim.
“Espero que este seja um ponto de viragem. Espero, de facto que assim seja, com todos estes líderes mundiais a dizerem que acordaram para o sofrimento que assistimos todos os dias. Espero que seja o renascimento para a diplomacia, tanto humanitária como política”.
Cerca de 80 pessoas morreram sufocadas por um gás neurotóxico, um ato criminoso à luz da lei internacional.
Mais um crime sobre os cerca de 400 mil mortos em 6 anos de guerra.