O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados alertou para a deterioração das condições de segurança na República do Sudão do Sul.
O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados alertou para a deterioração das condições de segurança na República do Sudão do Sul.
Os soldados roubaram, arrombaram portas e bateram em pessoas.
O alerta segue-se à morte de pelo menos 16 pessoas na localidade de Wau no norte do país, esta segunda-feira.
O aumento da violência levou à fuga de cerca de seis mil pessoas, na sua maioria mulheres e crianças, para o Uganda.
“Os soldados roubaram, arrombaram portas e bateram em pessoas. Prendiam pessoas e obrigavam-nas a indicar onde é que se encontravam os rebeldes. Mas quando as pessoas diziam que não sabiam, eles batiam-lhes. Também mataram pessoas”, afirmou Auma Lucy Yubuan, refugiada do Sudão do Sul.
Na semana passada um ataque contra a localidade de Pajok levou ao aumento das fugas em direção ao sul.
Números da ONU sugerem que a situação dos refugiados no Uganda está igualmente em deterioração.
O país alberga mais de 832 mil refugiados originários do Sudão do Sul. As agências de auxílio afirmam que estão a braços com uma crise sem precedentes.
Mais de 62% de refugiados são crianças.