Depois do G20, o FMI e o Banco Mundial revêem a sua posição sobre o protecionismo económico, após a eleição de Donald Trump e quando os mesmos argumentos anti-globalização dominaram a campanha das pre
Depois do G20, o FMI e o Banco Mundial revêem a sua posição sobre o protecionismo económico, após a eleição de Donald Trump e quando os mesmos argumentos anti-globalização dominaram a campanha das presidenciais francesas.
A reunião da Primavera das duas organizações foi marcada por um comunicado final sem referências à luta contra o “patriotismo económico”, com os participantes a defenderem apenas, “o fim das desigualdades ao nível do comércio mundial”.
A diretora da organização, Christine Lagarde, não hesitou em interrogar, em pessoa, e frente à plateia em Washington, o secretário do tesouro norte-americano, Steven Mnuchin:
“Como vê o livre comércio e que melhorias prevê no âmbito desse comércio livre e justo?”.
“O presidente acredita em acordos de comércio recíprocos. O que não é livre nem justo é ver o nosso mercado aberto quando outros países ou mantêm as tarifas alfandegárias altas ou impõem barreiras às importações. Estamos a discutir estes temas de forma, até agora, muito produtiva”.
Para a diretora do FMI, a organização deverá mudar a sua análise, dos riscos financeiros para as ameaças geopolíticas à economia mundial, da promoção do crescimento económico à defesa de um crescimento mais inclusivo.
O G20 tinha também evitado criticar o protecionismo económico na sua reunião do mês passado na Alemanha, alegadamente sob pressão dos EUA.