A decisão de entrar para a NATO está longe de ser consensual, com a maioria da oposição a boicotar a sessão parlamentar.
Com EFE
O parlamento do Montenegro aprovou a entrada do país para a NATO, mas a decisão está longe de ser consensual, com a maioria da oposição a boicotar a sessão. A Frente Democrática, próxima da Rússia, não participou no voto e organizou um protesto frente ao parlamento, juntamente com várias organizações anti-NATO.
A medida foi aprovada com os votos dos deputados do Partido Democrático dos Socialistas, no governo, e de duas forças da oposição, tal como os representantes das minorias bósnia, croata e albanesa.
“O Montenegro tem de encontrar um caminho no mundo, de forma independente. Penso que é melhor se for membro da NATO. O país vai ficar mais seguro, mas não sei se a vida vai melhorar”, diz um habitante da capital, Podgorica.
O Montenegro é mais um país na antiga esfera de influência soviética a entrar para a Aliança Atlântica, o que deve ser formalizado na cimeira de 25 de maio. A antiga república jugoslava é também candidata à adesão à União Europeia.