Presidente dos EUA propõe-se mediar paz entre Israel e palestinianos

Presidente dos EUA propõe-se mediar paz entre Israel e palestinianos
De  Nara Madeira
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O presidente dos EUA está otimista quanto à possibilidade de se alcançar um acordo que permita alcançar a paz entre Israel e os palestinianos.

PUBLICIDADE

O presidente dos EUA está otimista quanto à possibilidade de se alcançar um acordo que permita alcançar a paz entre Israel e os palestinianos. Nunca falando, diretamente, em dois Estados.

Donald Trump recebeu, esta quarta-feira, em Washington, o presidente palestiniano, Mahmoud Abbas.

No final do encontro deixou uma mensagem de esperança. Quanto a Abbas os objetivos são claros:

“Estou empenhado em trabalhar com Israel e os palestinianos para chegar a um acordo. Mas qualquer acordo não pode ser imposto pelos Estados Unidos ou por qualquer outra nação. Os palestinianos e os israelitas devem trabalhar em conjunto para chegar a um acordo que permita que ambos os povos vivam, e prosperem em paz. Vou fazer o que for necessário para facilitar este acordo, mediar, arbitrar, qualquer coisa que eles queiram que eu faça”, adiantou Trump.

“Senhor Presidente, depois de 50 anos já é tempo de Israel acabar com a ocupação da nossa terra, somos as únicas pessoas no mundo que ainda vivem sob ocupação.

Nós aspiramos e queremos conquistar a nossa liberdade, a nossa dignidade e o nosso direito à autodeterminação. E também queremos que Israel reconheça o Estado palestiniano, assim como o povo palestiniano reconhece o Estado de Israel”, afirmou Abbas.

Em fevereiro, quando recebeu o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, Donald Trump afirmou que “solução de dois Estados” não era a única opção possível.

Rompendo com um princípio defendido há décadas pela comunidade internacional e por todos os presidentes dos EUA.

Os palestinianos reclamam um Estado independente, dentro das fronteiras de 1967, tendo como capital Jerusalém Oriental, o que significaria o fim da ocupação da Cisjordânia, da Faixa de Gaza e da parte, predominantemente, palestiniana da Cidade Santa.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Trump diz que não tem dinheiro para pagar caução de 454 milhões de dólares ao tribunal

Trump e Biden dominam "Super Terça-Feira", Nikki Haley venceu no Vermont

Donald Trump vence primárias republicanas na Dakota do Norte