Venezuela sob pressão e Maduro a responsabilizar líder da oposição

Venezuela sob pressão e Maduro a responsabilizar líder da oposição
Direitos de autor 
De  Francisco Marques
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Os protestos antigoverno já duram há mais de 40 dias e com um trágico balanço de 39 mortos.

PUBLICIDADE

Após 43 dias e um balanço de 39 mortos, prosseguem na Venezuela os protestos de rua contra o governo liderado pelo Presidente Nicolás Maduro.

O dia de sábado ficou marcado por diversos manifestações da oposição coordenadas em vários pontos do país.

Em Caracas, a capital, uma das marchas de protesto contra o governo degenerou em confrontos com a polícia e até um autocarro foi incendiado. As forças de autoridade recorreram a gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes.

No âmbito de um evento de apoio social, o Presidente Nicolás Maduro falou dos protestos, mostrou uma fotografia do autocarro incendiado e contou a história de “um jovem motorista de autocarros” chamado “Leonardo Lecomte”, que teria ido “a Chacao comprar algumas prendas e foi raptado por um grupo de encapuzados do Julio Borges”, um dos opositores, coordenador do partido Primeiro Justiça e o atual presidente da Assembleia Nacional da Venezuela.

#EnVivo | Presidente NicolasMaduro</a> rechaza actos de vandalismo en Altamira y promete justicia para chofer afectado <a href="https://t.co/tqMKHf3oMu">https://t.co/tqMKHf3oMu</a> <a href="https://t.co/gNzFP3RCJA">pic.twitter.com/gNzFP3RCJA</a></p>— teleSUR TV (teleSURtv) 13 de maio de 2017

“Responsabilizo Julio Borges por toda a violência, por todas as mortes e a desordem no país, e por apelar à violência”, acusou Maduro durante a entrega de mais cartões do projeto governamental Grande Missão Lares da Pátria

Desde las 7AM se tomarán los puntos de encuentro definidos por la UnidadVenezuela</a> y ahí nos mantendremos en resistencia. <a href="https://twitter.com/hashtag/Granplant%C3%B3n15M?src=hash">#Granplantón15M</a> <a href="https://t.co/nz89ultMmo">pic.twitter.com/nz89ultMmo</a></p>— Julio Borges (JulioBorges) 13 de maio de 2017

Por outro lado, o líder venezuelano revelou estar ainda à espera de uma resposta da Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) ao convite para participar na Assembleia Nacional Constituinte, convocada por Maduro com a justificação de ser necessria para preserrvar a paz e a estabilidade da república. Em comunicado, após o anúncio da convocatória de Maduro, a CEV considerou a proposta presidencial “desnecessária
e perigosa para a democracia venezuelana, para o desenvolvimento humano integral e para a paz social.”

Este mesmo sábado, em Portugal, à margem das celebrações do Centenário das Aparições de Fátima, o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, defendeu serem as eleições a única solução para a grave crise na Venezuela.

“Deve de haver muito boa vontade, a começar pelo governo, o qual deve dar sinais de querer resolver a crise. Deve ter em consideração o clamor do povo e, de seguida, procurar soluções. Para mim, a solução é haver eleições”, disse PArolin, em entrevista ao jornal La Nacion e à publicação católica Crux.

By inesanma</a>: Papal aide says elections the only solution as Venezuela delays a vote. <a href="https://t.co/3E6hAaVHuz">https://t.co/3E6hAaVHuz</a></p>— Crux (Crux) 13 de maio de 2017

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Milhares em Caracas lembram jovem morto

Crise monetária na Venezuela provoca saques e violência

Guiana: Presidente venezuelano assume controlo da exploração de crude e gás da região de Essequibo