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Militares e governo da Costa do Marfim longe do consenso

Militares e governo da Costa do Marfim longe do consenso
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De  Nara Madeira
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Continua a tensão em algumas cidades da Costa do Marfim, depois de um grupo de militares ter iniciado um motim. Esta segunda-feira, o ministro da Defesa do país declarava, na televisão, que a situação estava resolvida. Informação desmentida pelos amotinados. Porta-vozes destes militares explicavam que governo ofereceu, a cada um, cinco milhões de francos CFA. Valor que consideram insuficiente:

“Queremos sete milhões ou nada. Isto não é um golpe de Estado. Assim que tivermos os sete milhões nas nossas contas, voltamos para as casernas”, explicou o Sargento Cisse.

Há quatro dias que o governo, do presidente Alassane Ouattara, tenta restaurar a ordem. Isto depois de 8.400 militares terem assumido o controlo da segunda maior cidade do país, Bouaké, e terem forças espalhadas por todo o país. Este grupo de oficiais e soldados é composto por ex-rebeldes que ajudaram o chefe de Estado a chegar ao poder. Apesar da situação violenta, que se vive no país, os militares repetem que só querem defender os seus interesses:

“Não é um golpe de Estado. O presidente é o nosso pai. Precisamos dele. Aquilo que estamos a pedir é aquilo que é nosso por direito. É só isso que queremos”, adianta um soldado que não se identificou.

A Costa do Marfim vem de uma década de crise política e de uma guerra civil, em 2011. É uma das economias que mais tem crescido, já que é o maior produtor de cacau, mas parte das promessas feitas aos militares, que ajudaram a recuperar a estabilidade no país, estão a ser difíceis de cumprir desde a queda no preço do cacau, que causou uma quebra nas receitas.

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