Presidente de França assume guerra ao jiadismo no Mali

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De  Francisco Marques
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Emmanuel Macron escolhe África e uma base militar francesa para a primeira deslocação oficial fora da União Europeia desde que tomou posse a 14 de maio como chefe de Estado gaulês.

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O novo Presidente de França foi recebido esta sexta-feira pelo homólogo do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, à chegada a Gao, para uma visita à base militar gaulesa neste país africano. Nesta primeira deslocação oficial fora da União Europeia, desde que tomou posse no domingo, 14 de maio, Emmanuel Macron assumiu a guerra ao jiadismo na África ocidental.

Em conferência de imprensa ao lado do homólogo maliano e de Jean-Yves Le Drian, o novo ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Macron aproveitou também para apelar ao reforço da cooperação da Alemanha neste combate contra os grupos jiadistas a operar na região, algo a que chanceler Angela Merkel já terá aceitado.

“A determinação da França será completa ao vosso lado (dos soldados) para garantir a segurança, não só do Mali, mas do Sahel. Vamos manter a presença das nossas forças e vamos também continuar a envolver-nos no processo diplomático e político de que gosto particularmente”, afirmou o chefe de Estado gaulês.

Je serai un chef des armées exigeant, lucide et toujours présent. Je ne risquerai pas vos vies pour rien. pic.twitter.com/hP1DY3GYfF

— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) 19 de maio de 2017

A intervenção militar francesa no Mali começou em 2013, quando grupos de extremistas islâmicos com ligações à Al Qaeda invadiram o norte deste país africano. a operação francesa na região inclui 4000 soldados destacados no Mali, no Níger, no Chade, no Burkina Faso e na Mauritânia.

Na base militar de Gao, onde esteve de visita Macron, mantêm-se em permanência 1600 militares franceses.

Les Françaises et les Français vous regardent. Vous demeurez des exemples. pic.twitter.com/awS03lifhv

— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) 19 de maio de 2017

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