May condena "fugas" de Washington no inquérito ao atentado de Manchester

May condena "fugas" de Washington no inquérito ao atentado de Manchester
De  Euronews

Theresa May não perdoa as fugas de informação, vindas de Washington, mas também de Paris, sobre o inquérito ao atentado de Manchester.

A primeira-ministra britânica, que se reuniu de novo com os responsáveis dos serviços de segurança em Londres, afirma que vai evocar o tema com o presidente Donald Trump durante a cimeira da NATO em Bruxelas.

Uma nova fuga, publicada no jornal New York Times, revela que a bomba utilizada por Salman Abedi, o alegado bombista suicida, seria dotada de um dispositivo de detonação à distância. A bomba, inicialmente apresentada como “artesanal”, continha igualmente vários pregos no interior, destinados a provocar o máximo de vítimas.

A polícia britânica fala de uma rede organizada, depois de ter detido até agora oito suspeitos, entre os quais o pai e o irmão de Abedi, que se encontravam na Líbia.

O irmão teria já confessado que tanto ele como Abedi pertenceriam ao grupo Estado Islâmico, uma afirmação rejeitada, no entanto, pelo pai, Raman:

“Tenho a certeza que o Salman não é responsável por um ato como este, mas há mãos escondidas por detrás, serviços de segurança que estão a fazer algo contra a comunidade líbia, em especial contra a juventude deste país”.

A polícia de Manchester afirmou entretanto ter recolhido provas importantes durante as rusgas realizadas nos últimos dias no sul da cidade.

O novo ministro do Interior francês, Gerard Collomb, tinha também revelado informação confidencial da investigação, ao anunciar que Abedi teria passado pela Síria, uma escala habitual dos candidatos ao jihadismo.

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