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Polícia revela que autor do ataque em Manchester era cidadão britânico de ascendência síria

A polícia no local do atentado, nos subúrbios de Manchester
A polícia no local do atentado, nos subúrbios de Manchester Direitos de autor  Peter Byrne/PA via AP
Direitos de autor Peter Byrne/PA via AP
De Euronews com AP
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Homem tinha 35 anos e foi abatido pela polícia no local. Autoridades estão a tratar o ataque como um ato terrorista.

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A polícia britânica acredita que o homem responsável pelo ataque mortal a uma sinagoga em Manchester era um cidadão britânico de 35 anos, descendente de sírios, e que não estava referenciado pelas autoridades.

Em comunicado, a Polícia da Grande Manchester identificou o homem como Jihad Al-Shamie, que foi baleado e morto por agentes.

A polícia também informou que três pessoas foram presas sob suspeita de cometer, preparar e instigar atos de terrorismo. São dois homens na casa dos 30 anos e uma mulher na casa dos 60 anos.

O suspeito agora identificado atropelou com um carro as pessoas que se encontravam no exterior de uma sinagoga e depois começou a esfaqueá-las, matando duas e ferindo gravemente quatro, no que a polícia chamou de ataque terrorista no dia mais sagrado do ano judaico.

Os agentes balearam o suspeito mas a confirmção da morte do homem foi dada horas depois, já que este usava um colete que parecia conter explosivos - as autoridades informaram depois, terminadas as operações, que não existia qualquer bomba.

A Polícia Metropolitana de Londres, que lidera as operações policiais antiterrorismo do Reino Unido, declarou o ataque como um ato terrorista.

Ataque no dia mais solene do calendário judaico

O ataque ocorreu quando as pessoas se reuniam numa sinagoga ortodoxa num bairro suburbano de Manchester no Yom Kippur, o dia mais solene do calendário judaico. As duas vítimas mortais eram judias.

A Polícia da Grande Manchester informou entretanto que foi chamada à Sinagoga da Congregação Hebraica de Heaton Park pelas 9h30, pouco depois do início dos serviços religiosos.

O chefe da polícia, Stephen Watson, revelou que o homem conduziu diretamente contra os peões do lado de fora da sinagoga e depois os atacou com uma faca.

Uma testemunha, citada pela polícia, diz ter visto um carro a conduzir de forma irregular a colidir com os portões do local de culto.

Um vídeo nas redes sociais mostra a polícia com armas apontadas para uma pessoa deitada no chão enquanto se ouve um transeunte dizer que o homem tinha uma bomba e estava a tentar detoná-la. Quando o suspeito tentou levantar-se, ouve-se um tiro antes de o homem cair no chão.

Keir Starmer promete reforço da segurança

O primeiro-ministro britânico Keir Starmer condenou o agressor "vil" que "atacou judeus por serem judeus" e prometeu à comunidade judaica que faria tudo ao seu alcance para garantir a segurança, "começando com uma presença policial mais visível".

"Prometo-vos que, nos próximos dias, verão a outra Grã-Bretanha, a Grã-Bretanha da compaixão, da decência, do amor", disse Starmer. "Prometo-vos que esta Grã-Bretanha se unirá para abraçar a vossa comunidade e mostrar-vos que a Grã-Bretanha é um lugar onde vocês e as vossas famílias estão seguros, protegidos e pertencem".

O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu disse que Israel partilha o luto da comunidade judaica no Reino Unido.

"Os nossos corações estão com as famílias das vítimas assassinadas e rezamos pela rápida recuperação dos feridos", disse. "Como alertei na ONU: a fraqueza diante do terrorismo só traz mais terrorismo. Somente a força e a unidade podem derrotá-lo", salientou Netanyahu.

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