"Islamitas radicais" na origem dos atentados de Londres - ministra

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Pelo menos sete pessoas morreram e 48 ficaram gravemente feridas após os ataques de sábado à noite no sul da capital britânica

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(Em atualização)

Pelo menos sete pessoas morreram e 48 ficaram feridas depois de um conjunto de ataques coordenados no centro de Londres, pouco depois das 22 horas locais de sábado. A ministra do Interior britânica, Amber Rudd, avançou esta manhã que os três supostos autores, abatidos pela polícia, teriam ligações ao “islamismo radical”. A ação, o terceiro ataque em solo britânico desde Março, ainda não foi reivindicada. A primeira-ministra britânica, Theresa May, realizou uma conferência de imprensa esta manhã para condenar o novo ataque, revelando que a maioria dos feridos dos ataques encontram-se hospitalizados em estado grave.

Os três atacantes, a bordo de uma carrinha, teriam atropelado vários transeuntes na área de London Bridge, antes de se atacarem aos restaurantes e bares na zona de Borough Market, armados com facas. Os três suspeitos ainda não foram identificados.

O fio dos acontecimentos

As autoridades britânicas mencionaram, no final da noite de sábado, uma série de incidentes no centro da cidade, informando depois, via Twitter que o atropelamento na Ponte de Londres e os esfaqueamentos em Borough Market_ tinham sido declarados como ataques relacionados com terrorismo.

Uma testemunha contou à agência Reuters que passava sobre a Ponte de Londres quando uma carrinha subiu o passeio”. A mesma pessoa, que pediu para não ser identificada. disse que vários peões foram então atropelados, alguns dos quais “atingidos pelas costas”.

Outra testemunha contou à Reuters ter visto uns seis corpos no chão, na zona dos ataques.

Um terceiro incidente, registado no bairro de Vauxhall, foi reportado pelas autoridades, que disseram posteriormente tratar-se de um esfaqueamento, ainda que sem qualquer relação com os “ataques coordenados”.

MORE: British Prime Minister May calls London incident a potential act of terrorism https://t.co/EXFHpxbRpBpic.twitter.com/vVxsvJB1R5

— Reuters UK (@ReutersUK) 3 de junho de 2017

Segundo informações avançadas por vários media britânicos, pelo menos um homem foi detido.

Horas depois dos incidentes, o trânsito estava ainda cortado na Ponte de Londres e tanto a estação ferroviária como várias estações de metro estavam encerradas.

*Theresa May fala em “ato de terrorismo” e promete “investigação rápida”.

A primeira-ministra britânica, Theresa May disse que o caso estava a ser investigado e que seria tratado “como um ato de terrorismo”.

May disse ainda que esta “seria uma investigação a ser feita de forma rápida.”

O líder da oposição, Jeremy Corbyn, disse, no *Twitter*, estar “chocado com a situação”.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse que seguia “com horror” as notícias dos incidentes.

Following latest #London incidents with horror. Thoughts and prayers are with the victims and their families. Please stay safe.

— Jean-Claude Juncker (@JunckerEU) 3 de junho de 2017

O Governo português acompanha os incidentes, mas disse à agência Lusa desconhecer se há portugueses entre as vítimas. Os incidentes aconteceram dias depois do ataque levado a cabo por um bombista suicida num concerto da cantora pop Ariana Grande, na cidade de Manchester, norte de Inglaterra.

O Reino Unido encontra-se a poucos dias das primeiras eleições legislativas depois do referendo do Brexit, ou sobre o abandono da União Europeia enquanto Estado membro.

#Londonbridge#boroughmarket#vauxhallpic.twitter.com/a7OciBEBjH

— Metropolitan Police (@metpoliceuk) 3 de junho de 2017

Os ataques deste fim de semana têm algumas semelhanças com o que aconteceu sobre a Ponte de Westminster no passado mês de março. Um homem matou cinco pessoas num atropelamento, tendo depois apunhalado um agente da polícia perto do edifício do parlamento.

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Há dias, um ataque levado a cabo por um bombista suicida matou 22, jovens que assistiam a um concerto da cantora pop norte-americana Ariana Grande, na cidade de Manchester, norte de Inglaterra.

O ataque de maio foi o mais mortífero no Reino Unido em 12anos.

Em 2005, mais de 50 pessoas morreram, vítimas de um ataque no metro de Londres.

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