A morte de Helmut Kohl fez surgir reações um pouco por todo o mundo.
A morte de Helmut Kohl fez surgir reações um pouco por todo o mundo. O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou-a, lembrando que ele era um “homem invulgar em termos de visão de futuro e de determinação”, “uma pessoa de uma persistência indomável”. Já a chanceler alemã, Angela Merkel, fala do papel que Kohl teve na unificação da Alemanha e da Europa:
“Helmut Kohl foi um grande alemão e um grande europeu. Na verdade, o legado de Helmut Kohl determinou as duas tarefas mais importantes da política alemã, nas últimas décadas: a reunificação do nosso país e a unificação da Europa. Helmut Kohl entendeu que ambas as coisas são inseparáveis”, explicou a chanceler alemã.
O Presidente francês, na sua conta de Twitter, chamou-lhe artesão da Alemanha unificada e diz que se perde um grande europeu. Jean Claude Juncker fala da sua capacidade de unir:
“Helmut Kohl era historiador e, portanto, tinha uma visão que outros não tinham. A ele se atribui o mérito de ter convencido todos de que a nova Alemanha é diferente da Alemanha dos anos 30 e início dos anos 40. Ele era alguém que capaz de unir as coisas, em muitos aspetos”, afirmou o Presidente da Comissão Europeia.
Helmut Kohl faleceu sexta-feira, aos 87 anos, na sua casa. O ex-chanceler estava afastado da vida pública desde 2008, ano em que uma queda lhe provocou um traumatismo cranioencefálico, que lhe afetou a fala e passou a andar de cadeira de rodas.