O aumento das temperaturas e as condições atmosféricas adversas estão a dificultar o combate às chamas na região centro de Portugal.
Segundo o comandante operacional da Proteção Civil, a luta contra os incêndios está a ser favorável e já é possível contar com a atuação de alguns meios aéreos.
Elísio Oliveira realça, no entanto, as dificuldades da orografia, que dificultam o avanço dos mais de 1000 operacionais no terreno.
“Há locais em que nós não temos acesso. Não havendo condições para os meios aéreos operarem, tornam este combate por vezes injusto. Vamos continuar as nossas operações ao longo de todo o dia, mantendo este dispositivo com mais de 900 operacionais no terreno”, informa Oliveira.
Os bombeiros preveem uma tarde de muito trabalho, em especial devido às rajadas de vento que se fazem sentir no palco das operações.
Em relação às vítimas, na consequência dos incêndios que deflagraram no sábado, em Pedrógão Grande, as autoridades informam que o número se mantém nos 62 mortos e 62 feridos.
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— Agence France-Presse (@AFPespanol) June 19, 2017
Em Avelar, para onde se deslocou o Centro Operacional da Proteção Civil, está a enviada da euronews, Filipa Soares: “A zona centro de Portugal continua envolta numa nuvem de cinzas e continua também a sentir-se um forte cheiro a queimado. Há uma espécie de chuva de fagulhas que nos dificulta não só a respiração mas também permanecer muito tempo no exterior sem começar a lacrimejar.”