O filho de Donald Trump, que se reuniu com uma advogada russa à procura de informações sobre Hillary Clinton, falou pela primeira vez.
Depois de mais um capítulo na polémica sobre a intervenção russa nas presidenciais dos EUA, o filho de Donald Trump, que se reuniu com uma advogada russa à procura de informações sobre Hillary Clinton, falou pela primeira vez:
“Olhando para trás talvez tivesse feito as coisas de maneira um pouco diferente, isto aconteceu antes da polémica com a Rússia, antes de todas as questões com a imprensa”, adiantou Trump Júnior.
Donald Trump defende o filho, como sempre no Twitter, elogiou-o e falou de mais uma caça às bruxas, a maior da história política.
Numa comissão de inquérito, à alegada interferência russa nas últimas presidenciais dos EUA, o Republicano Lindsey Graham perguntou ao diretor nomeado por Trump para o FBI se à luz dos emails do filho do presidente e de outras alegações acredita que há uma caça às bruxas. A resposta foi:
“Não considero que o Director Mueller esteja envolvido numa caça às bruxas”, garantiu Christophe Wray.
Para Mike Pompeo, o diretor da CIA, não há dúvidas:
“A ameaça dos nossos adversários que tentam interferir nas nossas eleições é muito real, e os russos claramente fizeram-no nas eleições de 2016, fizeram-no nas de 2012, na década de 1970 também”, afirmou Mike Pompeo.
Trump Júnior divulgou, terça-feira, mensagens de correio eletrónico trocadas com Rob Goldstone para combinar um encontro com uma advogada russa, em junho de 2016. Natalia Veselnitskaya tinha informações, de Moscovo, para “incriminar” Hillary Clinton.