Justiça turca rejeita libertar presidente da Amnistia Internacional

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Tribunal mantém detenção de Idil Eser e outros cinco militantes dos direitos humanos acusados de pertencerem a uma organização terrorista.

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A Justiça turca ignora os apelos internacionais ao manter a prisão de seis militantes dos direitos humanos, entre os quais Idil Eser, a presidente da organização Amnistia Internacional no país.

Dez ativistas tinham sido detidos no início do mês durante uma ação de formação em Istambul.

O ministério público turco decidiu esta noite não libertar seis deles, acusados de pertencerem a uma organização terrorista. Quatro foram colocados em liberdade condicional à espera de julgamento.

Na semana passada, o presidente Tayyip Erdogan tinha sugerido uma ligação entre as atividades das ONGs e o golpe falhado do ano passado.

A Amnistia Internacional reagiu esta manhã, ao condenar o que considera um “simulacro de justiça”.

Ancara deteve mais de 50 mil pessoas no último ano, entre militares, académicos, jornalistas e figuras da oposição, acusados de apoio à tentativa de golpe. Entre os seis militantes detidos encontram-se dois formadores da Amnistia Internacional de nacionalidade alemã e sueca.

O Conselho da Europa, do qual faz parte a Turquia, tinha já apelado à libertação imediata dos militantes.

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