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Amnistia Internacional denuncia atrocidades contra civis no Sudão do Sul

Amnistia Internacional denuncia atrocidades contra civis no Sudão do Sul
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De Nelson Pereira
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Relatório da ONG Amnistia Intenacional denuncia agressões sexuais contra milhares de civis

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Milhares de mulheres, meninas e homens vítimas de violência sexual no Sudão do Sul, desde o iníco das hostilidades em 2013, entre apoiantes do presidente e do antigo vice-presidente. A Amnistia internacional lança o alarme. A ONG acaba de divulgar um relatório que denuncia crimes sexuais premeditados cometidos em grande escala e a impunidade dos ofensores.

Segundo os autores do relatório, a identidade étnica das vítimas foi, em muitos casos, o critério que motivou as agressões, frequentemente confundida com apoio político ao presidente Salva Kiir, da etnia Dinka, ou ao seu rival, Riek Machar, da etnia Nuer.

“Os sobreviventes de violência sexual, no Sudão do Sul enfrentam numerosos problemas – não apenas dificuldade de acesso a tratamento médico adequado, mas também a estigmatização por parte das suas famílias e comunidades. As mulheres são repudiadas pelos maridos, humilhadas pelas suas comunidades, ostracizadas pelas suas comunidades, que as resposabilizam a elas e não aos ofensores”, disse Priscilla Nyagoah, conselheira legal da Amnistia Internacional no Sudão do Sul.

Abandonadas a si próprias, sem ninguém a quem recorrer, as vítimas encontram-se num estado de profundo sofrimento psicológico, conclui o relatório da Amnistia Internacional.

Dezenas de milhares de pessoas perderam a vida e mais de 3,5 milhões foram deslocados desde o início dos conflitos no país.

1 in 3 people in #SouthSudan has been displaced from their homes due to conflict & humanitarian needs since the crisis erupted in Dec 2013 pic.twitter.com/aPdlQcS58d

— IOM South Sudan (@IOMSouthSudan) 17 de julho de 2017

#SouthSudan #FoodSecurity situation report – by FAOemergencies</a> <a href="https://t.co/BPyDpNbLVG">https://t.co/BPyDpNbLVG</a> <a href="https://t.co/qRJS9HwCkg">pic.twitter.com/qRJS9HwCkg</a></p>— FAO Newsroom (FAOnews) 24 de julho de 2017

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