Caracas emite mandado de busca e captura para antiga Procuradora-geral

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Maduro acusa Bogotá e Brasília de protegerem rede de extorsão liderada pela antiga Procuradora.

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Com agências

A Venezuela vai solicitar à Interpol a detenção da antiga Procuradora-geral Luísa Ortega Díaz e do marido, Germán Ferrer, por serem “foragidos da justiça” e por alegadamente “integrarem uma rede de extorsão e corrupção”.

O anuncio foi feito pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, num encontro com a imprensa internacional, no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas.

Maduro foi depois informado, por uma jornalista, que Ortega Díaz tinha viajado da Colômbia para o Brasil.

Maduro acusou Ortega Díaz de trabalhar contra Caracas

Nicolás Maduro acusou Luísa Ortega Díaz, e o ex-deputado socialista Germán Ferrer de terem tentado “esconder-se detrás de uma máscara chavista de esquerda”, enquanto a ex-PGR “trabalhava com os EUA para prejudicar a Venezuela”.

La exfiscal venezolana Luisa Ortega abandona Colombia con rumbo a Brasil https://t.co/W3h6u2gwJf

— EFE Noticias (@EFEnoticias) 22 de agosto de 2017

O Presidente venezuelano explicou que, após recentes pronunciamentos contra o seu Governo, questionou telefonicamente a antiga Procuradora para saber se estava consciente de que estavam perante um golpe de estado, e que respondeu afirmativamente, prometendo “atuar” o que não fez por “estar comprometida, chantageada”. Luísa Ortega Díaz, anunciou ter deixado a Colômbia, onde se encontrava sob proteção do Governo do Presidente Juan Manuel Santos, em direção ao Brasil, para participar numa reunião de procuradores do Mercosul.

Decisões que contrariaram Maduro

Em março deste ano, Ortega Díaz denunciou como ilegais duas sentenças do Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

Uma limitava a imunidade parlamentar e a segunda em que o STJ assumia as funções do parlamento, no qual a oposição detém a maioria desde as eleições de janeiro de 2016.

A ex-procuradora-geral denunciou também a nomeação irregular de alguns dos magistrados do STJ e acusou Maduro de convocar a eleição de uma Assembleia Constituinte para instaurar um regime totalitário no país.

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