Governo de Nicolás Maduro diz ser importante estar preparado para possível agressão militar externa.
Com agências
Milhares de militares e civis participam, este fim de semana, numa série de exercícios militares ordenados pelo Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, centrados na simulação de uma eventual intervenção militar dos Estados Unidos.
Os “Exercícios Militares de Soberania 2017” contam com a participação de oficiais das Forças Armadas Venezuelanas (FAV), membros da Milícia Bolivariana e populares.
O Chefe do Estado Maior Conjunto do Comando Estratégico Operacional das FAV, Remígio Ceballos disse que os exercícios têm como objetivo “preparar o povo para fazer parte de todo o sistema defensivo” da Venezuela, no que definiu como uma estratégia de guerra de resistência para a defesa integral do país.
Ceballos precisou que muitas pessoas responderam ao apelo feito a 14 de agosto passado pelo Presidente Nicolás Maduro, inscrevendo-se voluntariamente na milícia, para participar nos exercícios militares.
Exercícios dirigidos por oficiais das FAV
Os exercícios, dirigidos por oficiais das FAV, com a participação de alguns civis e pilotos do Grupo 12 da Força Aérea Venezuelana, têm lugar nos 24 Estados da Venezuela.
Participam também a Milícia Nacional Bolivariana, o movimento (civil) Somos Venezuela e as* Unidades de Batalha Hugo Chávez*, do* Partido Socialista Unido da Venezuela* (PSUV, no poder).
Na semana passada o Presidente Nicolás Maduro apelou às Forças Armadas Venezuelanas que realizassem “um exercício nacional cívico-militar de defesa integral e armada da pátria”, em todo o território nacional.
Maduro condenou, no mesmo dia, as declarações do homólogo norte-americano, Donald Trump, de que considerava a possibilidade de uma ação militar para solucionar a crise na Venezuela.