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Menina sobreviveu a bombardeamento no Iémen

Menina sobreviveu a bombardeamento no Iémen
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De Nelson Pereira
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Uma menina de 4 anos é a única sobrevivente do bombardeamento que matou 14 pessoas na capital do Iémen

Uma menina de 4 anos, Buthaina Muhammad Mansour, é a única sobrevivente do bombardeamento que na sexta-feira matou 14 pessoas e feriu 16, em Sanaa, a capital do Iémen.

O ataque aéreo atingiu três edifício de habitação social. Buthaina ainda não sabe que perdeu os pais, os cinco irmãos, entre 3 e 10 anos de idade e um tio.

A criança está internada num hospital de Sanaa. O diagnóstico dos médicos é favorável. “A criança tem vários ossos fraturados na cabeça e noutras partes do corpo, e sofreu uma concussão cerebral (traumatismo craniano). Precisa de ficar no hospital por alguns dias”, disse o médico da unidade de cuidados intensivos, Mahfouz Sagheer.

“Erro técnico”

A Arábia Saudita, responsável pelo ataque aéreo, informou num comunicado divulgado pela agência oficial saudita, que se tratou de um “erro técnico”.

“A morte destes civis é ultrajante e contrária aos princípios básicos das convenções internacionais sobre conflitos armados”, afirmou num comunicado o responsável pela delegação da Cruz Vermelha Internacional no Iémen, Carlos Morazzani.

Desde março de 2015, a guerra matou no Iémen pelo menos 10 mil pessoas. No dia 23 de agosto, pelo menos 43 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em vários bombardeamentos da coligação liderada pela Arábia Saudita, na capital do Iémen.

Em abril, duas organizações humanitárias, Save the Children e Watchlist, apelaram à ONU para que coloque a Arábia Saudita na lista de países violadores dos direitos das crianças, por causa de ataques a hospitais no Iémen. Num relatório conjunto então publicado, as duas organizações relatam os ataques a hospitais e médicos e o bloqueio da ajuda que afeta as crianças no país.

A Amnistia Internacional tem denunciado a utilização pela Arábia Saudita no Iémen, contra a população civil, de armamento vendido pelos Estados Unidos, Reino Unido, França, Espanha, Canadá e Turquia.

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