Em resposta ao rol de críticas de populações indígenas e organizações ambientalistas, dentro e fora do Brasil, o governo de Michel Temer decidiu alterar o decreto que punha fim a uma vasta reserva mineral na Amazónia.
Em resposta ao rol de críticas de populações indígenas e organizações ambientalistas, dentro e fora do Brasil, o governo de Michel Temer decidiu alterar o decreto que punha fim a uma vasta reserva mineral na Amazónia. Brasília vai publicar um novo texto que manterá a abertura à exploração mineira na chamada Reserva Nacional de Cobre e Associados (com a sigla de RENCA), mas que irá detalhar todas as medidas para garantir a preservação do ambiente e das comunidades indígenas na região.
O anúncio do fim da RENCA, com uma superfície de mais de quatro milhões de hectares entre os Estados do Amapá e do Pará, levantou receios de uma nova caça ao ouro e um forte aumento da deflorestação da Amazónia, hipótese admitida pelo próprio ministro brasileiro do Ambiente, Sarney Filho.