A greve foi convocada pelos delegados sindicais como forma de protesto contra o trabalho obrigatório ao sábado, proposto pela administração.
A produção na Autoeuropa está parada.
A fábrica de automóveis da Volkswagens em Palmela está paralisada devido à greve dos trabalhadores que começou às 23:30, horas locais, de terça-feira e que se vai prolongar até à meia-noite de quinta.
Os sindicatos afirmam que a adesão é grande.
Sindicato diz que a produção está parada na Autoeuropa devido à greve https://t.co/AKgTYuITZbpic.twitter.com/KHQ0Uzxupk
— Jornal de Notícias (@JornalNoticias) August 30, 2017
“Quase ninguém se apresentou ao serviço. Os autocarros, nós conseguimos reparar que, praticamente, vinham vazios. Para já, a greve começa com uma grande adesão”, informa José Carlos Silva do Site Sul, Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, energia e Atividades do ambiente do Sul.
A greve foi convocada pelos delegados sindicais como forma de protesto contra o trabalho obrigatório ao sábado, proposto pela administração.
As compensações financeiras que a Autoeuropa ofereceu pela implementação dos novos horários, que incluem aumentos salariais, um adicional de 175 euros por mês e mais um dia de férias, não chegaram para demover os trabalhadores.
“Eu penso que a maior divisão é saber quem está contra o horário e quem está contra a compensação, ou a pouca compensação que há…”, afirma um trabalhador.
Outro considera que “passaria, essencialmente, por uma compensação digna para as pessoas que estão cá a trabalhar” e conta que já trabalhou em vários fins de semana e espera “continuar a trabalhá-los.”
Os sindicatos pediram, na terça-feira, uma reunião urgente com a administração mas, segunda a Lusa, não obtiveram resposta até ao início da greve.
A Autoeuropa só se vai pronunciar na quinta-feira, após o fim da paralisação.