Quatro partidos da oposição angolana reclamam uma recontagem dos votos das eleições gerais de 23 de agosto por considerarem o sufrágio “ilegal e inconstitucional”.
Quatro partidos da oposição angolana reclamam uma recontagem dos votos das eleições gerais de 23 de agosto por considerarem o sufrágio “ilegal e inconstitucional”.
O comunicado foi lido à imprensa pelo líder da UNITA, Isaias Samakuva, ao lado dos presidentes do CASA-EC, Abel Chivukuvu, do PRS, Beneito Daniel e do FNLA, Lucas Ngonda. Os dirigentes afirmam que, com exceção de três províncias – Cabinda, Zaire e Uíge – houve apenas a verificação dos votos nulos, brancos e reclamados. No comunicado estão ainda expressas outras “irregularidades”.
Os quatro partidos apelam por isso a um novo apuramento provincial com a criação de uma “Comissão de Bons Ofícios da Sociedade Civil e das Igrejas”.
As forças políticas sublinham a necessidade da população se manter calma, vigilante e dentro do civismo.
Recorde-se que o MPLA foi creditado pela Comissão Nacional Eleitoral com 61,1% dos votos e a maioria absoluta de 150, dos 220 assentos, no Parlamento, de acordo com uma contagem provisória em 97% das assembleias de voto.
Os observadores internacionais consideraram que a votação correu dentro da normalidade.
Os resultados finais deverão ser anunciados na quarta-feira.