Cerca de uma centena de expatriados da Catalunha que vivem em Bruxelas manifestaram-se, sábado, em prol da independência daquela região espanhola, em solidariedade com as celebrações do Dia da Catalunha, a 11 de setem
Cerca de uma centena de expatriados da Catalunha que vivem em Bruxelas manifestaram-se, sábado, em prol da independência daquela região espanhola, em solidariedade com as celebrações do Dia da Catalunha, a 11 de setembro.
Um gesto simbólico, já que sabem que não podem contar com o apoio das instituições europeias, que teme um efeito dominó noutros Estados-membros.
O presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, disse que “Qualquer ação contra a Constituição de um Estado-membro é uma ação contra o quadro legal da União Europeia”, numa carta de resposta à pergunta de uma eurodeputada espanhola.
O porta-voz da Comissão Europeia. Margaritis Schinas, também tem, repetidamente, dito que é um problema interno de Espanha, mas foi claro sobre qual seria o futuro europeu de um eventual novo país independente.
“A entidade ou território que se separe de um dos Estados-membros signatários do tratado de adesão, deve apresentar um pedido de adesão à União Europeia e, enquanto candidato, aguardar pela conclusão de todo o procedimento”.
As instituições europeias temem que este caso possa ser aproveitado por outros Estados-membros onde existem formações separatistas, tais como a Bélgica ou a Itália.
Catalonia: A step closer to independence or another headache to Brussels? https://t.co/ogYWt8Mpp9
— VeronicaManzAlb (@VeronicaManzAlb) September 9, 2017
Mas para Amadeu Altafaj, representação da Catalunha junto da União Europeia, os poderes comunitários “poderiam ter tido um efeito benéfico na diminuição das tensões políticas. Não foi assim, infelizmente”.
A correspondente da euronews em Bruxelas, Ana Lazaro, acrescenta que “um dos problemas dos independentistas catalães é a falta de reconhecimento internacional, incluindo das instituições europeias, que se negam a dar-lhes apoio”.