NATO diz que Moscovo destacou cerca de 100 mil soldados para o teatro de operações. Rússia fala em menos de 13 mil.
A Federação Russa acusa o Ocidente de histeria por causa da preocupação manifestada por causa dos exercícios militares de grande escala realizados no Mar Báltico e no exclave de Kaliningrado, província russa entre a Polónia e a Lituâna.
Moscovo rejeita que a operação Zapad, transliteração da palavra russa para “oeste,” tenha sido realizada de forma pouco transparente.
Espera-se que o presidente da Federação, Vladimir Putin, venha a visitar o teatro de operações.
#NATO SG
jensstoltenberg</a> on <a href="https://twitter.com/hashtag/Zapad2017?src=hash">#Zapad2017</a>: Every nation has the right to exercise its forces, but in a transparent way:<a href="https://t.co/rbCFroR17w">https://t.co/rbCFroR17w</a> <a href="https://t.co/E4nhlxhZvh">pic.twitter.com/E4nhlxhZvh</a></p>— Oana Lungescu (
NATOpress) 14 de setembro de 2017
A NATO, diz que os exercícios estão a ser observados de perto com especial atenção. A Aliança diz que há mais de 100 mil soldados presentes. Moscovo fala em menos de 13 mil.
*NATO fala num simulacro para eventual conflito com a Aliança
Para a NATO, a operação Zapad, não é mais do que um simulacro que prepara um eventual conflito militar com a Aliança liderada pelos Estados Unidos da América, o Estado soberano com o maior exército do mundo.
Juri Luik, ministro da Defesa estónio, o problema é que, ainda que não seja possível falar de uma ameaça clara, as intenções russas podem ser difíceis de compreender:
“Não temos razões para crer, até agora, e tendo em conta a informação disponível, que se trata de uma preparação para qualquer tipo de ação contra a NATO”, disse o ministro da Defesa estónio.
“Mas estamos preocupados, porque as intenções da Rússia nem sempre são muito claras”, continuou.
Com Reuters