Divisão interna no Dia da Unidade Alemã

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De  Euronews
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O Presidente alemão apelou ao não regresso ao nacionalismo, à prevenção jurídica da democracia e a novas linhas diretrizes face à imigração

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Foi de muros que o Presidente alemão falou, no Dia da Unidade Alemã, em Mainz. Depois da queda do Muro de Berlim em 1989, a reunificação da Alemanha fez esta terça-feira 27 anos.

Frank-Walter Steinmeier focou o discurso nas eventuais consequências das últimas eleições, que deram o quarto mandato a Angela Merkel mas também abriram a porta do parlamento alemão à extrema-direita:

“O grande muro que atravessava o nosso país desapareceu. Mas a 24 de setembro ficou claro que há outros muros, menos visíveis, sem arame farpado e zonas minadas, mas muros que se erguem na noção coletiva de “nós”. Refiro-me aos muros da alienação, decepção ou raiva, que se tornaram tão sólidos que os argumentos já não conseguem atravessá-los.”

Wenn wir alle gemeinsam anpacken, halten uns keine Mauern auf – vor 27 Jahren und auch heute nicht. #TdDE#TDE2017#TagderDeutschenEinheitpic.twitter.com/YDz5uGV6ra

— Hornbach (@Hornbach_tweets) 2 octobre 2017

Stenmeier a apelar ao não regresso do nacionalismo e a leis democráticas face à imigração; Merkel a ter de traduzir um voto fraturado numa coligação frágil, enquanto
declarava ser de alegria o Dia da Unidade e que a Alemanha reunificada tinha a responsabilidade de lutar pela liberdade dentro e além fronteiras.

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