A operação desenvolve-se em várias frentes e as forças federais contam com a oposição das unidades peshmergas.
As forças governamentais iraquianas cercaram a cidade de Kirkuk, no norte do país, em resposta ao referendo de autodeterminação que ocorreu na região autónoma do Curdistão iraquiano, no final de setembro, e considerado ilegal por Bagdade.
A operação desenvolve-se em várias frentes e as forças federais contam com a oposição das unidades peshmergas.
#BREAKING: #Iraq|i tanks entering the city of #Kirkuk. pic.twitter.com/IOLtXQh0Fp
— Kurdistan 24 English (@K24English) October 16, 2017
O major-general Ayoub Yusuf Said, comandante de uma unidade Peshmerga, afirma que “não sei o que está a acontecer, porque estamos a lutar desde as quatro da manhã, na zona de Taza. Sofremos baixas, e agora retirámos para esta posição.”.
Os militantes peshmergas prometem defender a região, rica em petróleo, um dos pilares económicos de um futuro Curdistão independente.
“São iranianos e não soldados iraquianos que vêm ocupar a nossa cidade. Encaramo-los como terroristas e não podemos deixá-los entrar. Vamos lutar contra eles e lutaremos contra o o general iraniano Qassem Soleimani. Eles não são iraquianos e não falam árabe, falam persa. Eles querem matar-nos e aniquilar os curdos como fizeram com os sunitas”, afirma um combatente curdo.
Na noite de domingo para segunda-feira, as forças iraquianas lançaram a ofensiva para recuperar uma base militar e vários campos petrolíferos.
Milhares de pessoas, incluindo famílias inteiras abandoram já a cidade, fugindo do conflito anunciado.
Thousands of #Kurdish families fleeing #Kirkuk north, blocking road. Those we’ve spoken to say they fear shia militias entering the city pic.twitter.com/JMDdeQ3t82
— Campbell MacDiarmid (@CampbellMacD) October 16, 2017