O prazo é até às dez da manhã, mas é muito provável que Madrid não tenha resposta. Carles Puigdemont prepara-se para não responder e, se o artigo 155 for acionado, confirmar a declaração da independêcia da Catalunha.
A Coordenadora geral do partido Democrata da Catalunha (PDeCAT), Marta Pascal, afirmou no final de uma reunião do partido:
“Pedimos ao presidente da generalitat que, se o estado decidir avançar com o artigo 155, levante a suspensão e torne efetivo o mandato democrático de 1 de outubro”.
Um jogo de gato e rato com um nível de tensão enorme. Esta quarta-feira no congresso espanhol os deputados dos partidos catalães, apoiados pelo “Podemos”, manifestaram-se em plena sessão, pedindo a libertação dos dois líderes catalães, Jordi Sànchez e Jordi Cuixart.
Em Barcelona foi a vez de os defensores da unidade voltarem a sair à rua para dizerem “Basta Puigdemont” e “a Catalunha é Espanha”.