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De  Nara Madeira
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O Procurador-geral saudita afirmou, esta segunda-feira, que na sequência dos interrogatórios aos detidos, no âmbito do processo anticorrupção já foram reunidas provas importantes.

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De acordo com o Procurador-geral saudita os interrogatórios aos detidos, na sequência do processo anticorrupção têm dado frutos, e já foram reunidas provas importantes.

Dezenas de pessoas, entre elas ministros, empresários e membros da família real, foram detidas no âmbito de uma investigação conduzida pelo novo órgão anticorrupção liderado pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman.

O novo organismo tem poder para emitir ordens de detenção, de proibição de saída do país, congelamento de bens e de adoção de outras medidas preventivas antes de os casos chegarem a tribunal.

Entre os detidos está o príncipe Alwaleed bin Talal, de 62 anos, um dos homens mais ricos do Médio Oriente. É investidor de grandes multinacionais, com Apple ou o Citigroup e é conhecido por ser dos membros da realeza saudita mais frontais, ele defende, por exemplo mais direitos para as mulheres.

Quanto às motivações do príncipe herdeiro, este novo ciclo pode servir de base para o futuro:

“Trata-se, realmente, de Mohammed bin Salman, o Príncipe herdeiro da Arábia Saudita, ir solidificando a sua base de poder e, ao mesmo tempo, acabar com a corrupção. Ele está a mostrar que ninguém está acima da lei, sejam eles investidores bilionários, membros da família real ou até ministros do governo. Isso é algo que se encaixa na sua agenda económica para a Arábia Saudita.

Ele a mexer-se a uma velocidade recorde no âmbito religioso, no que diz respeito aos conservadores que dizem que as mulheres não devem conduzir.

Ele também tem permitido que os jovens, que representam aqui metade da população, os que têm menos de 25 anos, ter esperança no futuro e a grande questão que se coloca é a de saber se as ações das últimas 24h estão a assustar o investimento estrangeiro, de que o Príncipe Herdeiro sabe que precisa para mudar a economia deste país”, explica Hadley Gamble, da CNBC à euronews.

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