Unicef denuncia tráfico de menores no Bangladeche

Unicef denuncia tráfico de menores no Bangladeche
De  Euronews com REUTERS
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Desde a chegada de mais de 600 mil refugiados provenientes de Myanmar, a antiga Birmânia, o número de crianças desaparecidas tem vindo a aumentar.

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As Nações Unidas alertam para os perigos que os menores de idade rohingya enfrentam nos campos de refugiados no Bangladeche.

Desde a chegada de mais de 600 mil refugiados provenientes de Myanmar, a antiga Birmânia, o número de crianças desaparecidas tem vindo a aumentar.

Em dois meses, o gabinete de coordenação de menores desaparecidos já conseguiu reunir cerca de 1800 crianças com os seus pais.

“Com sorte, o apresentador vai conseguir encontrar os pais, se conseguirem… dizem-me. Mas se não encontrarem os pais sou eu que tenho que assumir a responsabilidade para o resto da vida”, disse Mohammed Khan, um refugiado rohingya que está a tentar reunir crianças com os respetivos familiares.

Desde o início da crise da minoria muçulmana Rohingya no final de agosto que milhares de crianças e os seus pais foram separados por entre o caos.

O representante da UNICEF, Fundo das Nações Unidas para a Infância, alerta para as consequências do tráfico humano.

Segundo Jean Lieby, diretor do gabinete de proteção de menores da Unicef, “de momento existe um risco considerável relacionado com este tipo de tráfico humano que resulta em situações de trabalho doméstico para jovens menores nas grandes cidades”.

Estimativas sugerem que em cada dez refugiados, seis são menores de idade. As meninas estão numa situação particularmente vulneráveis. Muitas acabam em situações de escravatura doméstica.

Mais informação em

http://www.unicef.pt/emergencia-criancas-rohingya/

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