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Rússia e EUA de costas voltadas

Rússia e EUA de costas voltadas
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De Nara Madeira
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Rússia e EUA continuam longe do entendimento sobre as medidas a tomar em relação a Pyongyang.

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A Rússia rejeitou o pedido dos EUA para cortar os laços, diplomáticos e comerciais, com a Coreia do Norte. Um pedido que surge depois do lançamento de mais mísseis, por Pyongyang. Moscovo quer que se parte para conversações, acusando Washington de querer "provocar" os norte-coreanos e diz que o regime de sanções já não funciona:

"Nós dissemos, muitas vezes, que o regimes de sanções está gasto, e que todas as resoluções que usaram as sanções, obrigatórias, como exigência para a renovação do processo político, das negociações, também. E é exatamente isso que está a ser, completamente, ignorado pelo lado americano. Acho que é um grande erro", disse Sergei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros russo.

Do lado dos EUA a posição é bem mais firme, sem apelo nem agravo, a embaixadora do país na ONU afirmou:

"Se a guerra chegar, não se enganem, o regime norte-coreano será completamente destruído", afirmou Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU.

Já um ex-chefe da Diplomacia francesa é menos drástico:

"Na minha opinião, os EUA já investigaram, secretamente, as possibilidades de um ataque antecipado para destruir todos os polos nucleares na Coreia do Norte, mas eles não estão certos de conseguir fazê-lo de uma só vez. E é preciso ter em conta as capacidades de retaliação, horríveis, por parte da Coreia do Norte contra a Coreia do Sul, em particular, Seul, que é mesmo ali ao lado.

O mais provável é que o mundo aceite que existe um país, a Coreia do Norte, que se tornou uma potência nuclear, como dois ou três outros Estados fizeram, à margem daqueles que assinaram o tratado e que vão fazer declarações duras mas sem consequências práticas", explicou Hubert Vedrine, ex-chefe da Diplomacia francesa, em entrevista à Euronews.

Há especialistas que acreditam que o novo míssil balístico intercontinental, lançado pela Coreia do Norte, conseguirá viajar 13 mil quilómetros, distância suficiente para atingir qualquer cidade do continente norte-americano.

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