Diplomacia europeia quer unidade internacional sobre Coreia do Norte

Federica Mogherini em entrevista à Euronews
Federica Mogherini em entrevista à Euronews
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Coreia do Norte, relações entre Trump e Bruxelas, o acordo sobre o nuclear iraniano e o combate à imigraçao ilegal foram alguns dos temas abordados na extensa entrevista que a chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Migherini, deu à Euronews. Para já, apresentamos um excerto da entrevista.

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O acordo sobre o programa nuclear iraniano e a mudança de estratégia em África sobre o combate à imigração ilegal e a segurança foram temas abordados com a chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, numa entrevista à Euronews, à margem na Conferência MED 2017, em Roma. A oportunidade serviu também para fazer uma balanço das relações entre a administração Trump e Bruxelas.

"Às vezes, penso na expressão de Kissinger quando ele pedia o número de telefone da Europa. Agora os EUA têm o número de telefone da Europa, mas, por vezes, somos nós que temos de perguntar qual é o número de telefone de Washington. Mas nós falamos muitas vezes e trabalhamos muito bem sobre vários temas," afirmou Federica Mogherini.

Euronews: Pode falar sobre a Coreia do Norte? Há trocas? Qual é sua posição? Até agora, a diplomacia europeia tem sido tímida sobre a questão da Coreia do Norte.

"É exatamente o oposto. Fomos os primeiros a aplicar todas as sanções que foram decididas pela ONU, também fomos o primeiro a adicionar, por iniciativa própria, elementos de pressão económica sobre Pyongyang, muito rapidamente e em coordenação com os nossos parceiros americanos e especialmente com os da região. Coordenamos cada passo da nossa ação com Washington, Seul, Tóquio, mas também com Pequim e Moscovo. Apenas a unidade da comunidade internacional e do Conselho de Segurança da ONU podem abrir um caminho de negociação com a Coreia do Norte. Esse esforço conjunto deve incluir o trabalho que a China pode fazer na atual situação para a abertura de um canal diplomático que hoje não existe," esclareceu Federica Mogherini.

Este é um excerto da entrevista que será difundida brevemente.

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