Conselho de Segurança da ONU debate violações de mulheres Rohingya

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"Algumas testemunhas relataram casos de mulheres e crianças que foram atadas a rochas ou árvores e depois violadas até à morte por soldados", afirmou a enviada especial da ONU a Myanmar

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Os relatos de atrocidades e violações de mulheres da minoria Rohingya em Myanmar chocaram a enviada especial das Nações Unidas ao país do sudeste asiático. Chocaram tanto que Pramilla Patten pediu, no Conselho de Segurança da ONU que seja adotada uma resolução para que terminem estes casos. E explica que "A adoção de resolução que peça o fim imediato das violações contra civis no estado de Rakhine e a aplicação de medidas contra os autores dessas violações seria muito importante.

"Algumas testemunhas relataram casos de mulheres e crianças que foram atadas a rochas ou árvores e depois violadas até à morte por soldados", afirmou Patten.

A resposta do embaixador de Myanmar nas Nações Unidas foi imediata. Hau Do Suan afirmou que "no que diz respeito aos alegados casos de violência sexual, o governo de Myanmar deixou claro que não vai aceitar qualquer abuso dos direitos humanos.".

"As palavras "limpeza étnica" e crimes contra a humanidade não devem ser usadas de forma ligeira sem provas concretas e determinação legal", sublinhou Hau Do Suan.

O embaixador da antiga Birmânia disse ainda que não aceita reprimendas vindas de quem nem sequer reconhece a nova designação do país e garante que este tipo de pressão política não vai ajudar a resolver o problema dos Rohingyas

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