Organização para a Cooperação Islâmica condena decisão de Trump

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Reunida em Istambul, a OIC pediu à Comunidade Internacional o reconhecimento de Jerusalém-Leste como capital de um Estado palestiniano.

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A decisão do presidente Trump de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel foi condenada pelos membros da Organização para a Cooperação Islâmica, durante um encontro em Istambul, organizado pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan.

Os mais de 50 participantes no encontro da OIC apelaram à Comunidade Internacional a reconhecer Jerusalém-Leste como a capital da Palestina.

Erdoğan disse, durante o encontro, que os Estados Unidos perderam o direito de atuar como mediador no processo de paz com vista ao fim do conflito entre israelo-palestiniano.

O presidente da Turquia disse ainda que a decisão de Trump poderia dar a um conflito no mundo sem fim à vista. Uma decisão que Erdoğan disse ser "uma recompensa pelas ações de Israel, como ocupação, construção de colonatos, roubo de terras e violência desproporcional e homicídio."

Entre os mais críticos dos participantes encontravam-se o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, o presidente Hassan Rouhani, do Irão e o Rei Abdullah da Jordânia, aliado próximo dos EUA.

Um comunicado do ministério turco dos Negócios Estrangeiros refere "Declaração de Istambul", que apela a todos os países independentes a reconhecerem Jerusalém-Leste como a capital da Palestina.

O caso da posição jordana é particularmente complexo. Apesar da proximidade com os Estados Unidos e de ter assinado um tratado de paz com Israel há mais de duas décadas, Amã é sensível a qualquer mudança relativamente ao estatuto da cidade santa. A dinastia Hachemita do Rei Abdullah é custódia dos lugares sagrados para os muçulmanos em Jerusalém. 

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