Palestinianos participaram, sábado, nos funerais de quatro pessoas que foram mortas, sexta-feira, por tropas israelitas durante protestos contra o reconhecimento do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de Jerusalém como a capital de Israel.
Milhares de palestinianos participaram, sábado, nos funerais de quatro pessoas que foram mortas, sexta-feira, por tropas israelitas durante protestos contra o reconhecimento do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de Jerusalém como a capital de Israel.
Uma das vítimas mortais foi Ibrahim Abu Thuraya, um conhecido ativista amputado que se deslocava em cadeira de rodas. 150 palestinianos ficaram feridos nos protestos.
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, participou e homenageou Abu Thuraya no funeral em Gaza e reafirmou o desejo de uma Jerusalém unificada.
"Que se saiba que não vamos desistir de Jerusalém. Não quero dizer Jerusalém Oriental mas uma Jerusalém unificada, nem Oriente nem Ocidente de Jerusalém," declarou Ismail Haniyeh.
Na Cisjordânia ocupada, médicos disseram que dois manifestantes foram mortos e 10 ficaram feridos por tiros israelitas. Um dos mortos era um homem que militares israelitas disseram que foi baleado depois de esfaquear um membro da unidade deles. Testemunhas da agência Reuters disseram que o palestiniano segurava uma faca e usava o que parecia ser um cinto de explosivos. Um médico palestiniano, que ajudou a retirar a vítima mortal, disse que o cinto era falso.