Coligação austríaca quer retirar poderes à UE

Coligação austríaca quer retirar poderes à UE
De  Nelson Pereira
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Novo governo austríaco tem luz verde do presidente e promete cortar benefícios sociais aos imigrantes e limitar influência de Bruxelas

PUBLICIDADE

O presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen, deu no sábado luz verde à formação do novo governo de coligação entre o Partido Popular Austríaco e os populistas anti-imigração do Partido da Liberdade da Áustria e anunciou que a tomada de posse acontecerá no início da semana que vem.

O futuro chanceler quer que a União Europeia tenha menos influência na política austríaca:

"Concordámos com uma orientação clara pró-europeia, com o objetivo de fortalecer a subsidiariedade na União Européia. A União Européia deve ser mais forte em questões maiores, mas deve recuar em assuntos menores. Concordámos que não serão criados novos impostos, mas teremos de economizar dinheiro dentro do sistema", disse Sebastian Kurz.

O Partido da Liberdade prepara-se para cortar apoios sociais aos imigrantes:

"Relativamente à imigração, definimos claramente que queremos pôr fim à imigração ilegal, mas também travar a imigração para o nosso sistema de segurança social. Os benefícios para os requerentes de asilo serão reduzidos para 365 euros", frisou Heinz-Christian Strache.

O Partido da Liberdade ficará com seis das 13 pastas do novo executivo, entre os quais os ministérios dos Negócios Estrangeiros, Defesa e Administração Interna. O Partido Popular controlará a chancelaria federal e sete ministérios.

Uma das condições exigidas pelos nacionalistas para integrarem a coligação foi que o modelo suíço de consulta direta seja introduzido no país.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Direita e extrema-direita no poder em Viena prometem luta contra imigração

Quem são os novos ministros do Governo de Luís Montenegro

Montenegro indigitado primeiro-ministro. Novo governo apresenta-se a 28 e toma posse a 2 de abril