O Iraque continua a ser uma das zonas mais perigosas mas, este ano, a Síria foi o país mais mortífero.
É o habitual balanço negro dos “Repórteres sem Fronteiras” que aponta, no entanto, 2017 como o ano menos violento para os jornalistas, desde 2003. O menor número de repórteres em cenários de guerra pode estar na origem deste decréscimo de mortes.
Este ano, 65 jornalistas foram mortos em todo o mundo: 39 foram assassinados ou atacados e 26 morreram em trabalho, principalmente em zonas de conflito.
O Iraque continua a ser uma das zonas mais perigosas mas, este ano, a Síria foi o país mais mortífero.
Para além dos cenários de guerra, há países como o México onde é muito perigoso denunciar a corrupção da classe política ou o poder do crime organizado. Javier Valdez, especialista em temas de narcotráfico, foi morto a tiro na rua, em maio.
No balanço anual, divulgado esta terça-feira, os Repórteres sem Fronteiras lembram também os 326 jornalistas detidos no mundo.
A China tem o recorde de 52 repórteres presos.