Protestos, em Kinshasa, contra a permanência do presidenteno poder acabaram com mortes.
As Nações Unidas confirmam a morte de, pelo menos, sete pessoas, na República Democrática do Congo, no domingo, mortas pelas forças de segurança, durante os protestos contra a recusa do presidente Joseph Kabila de se demitir. A France Press fala em oito. Os manifestantes exigem a renúncia de Kabila cujo mandato aliás já terminou:
"Nós não vivemos numa democracia quando estamos na igreja, no meio da oração e no momento em que o sacerdote levanta a hóstia eles lançam gás lacrimogéneo", afirmou uma residente de Kinshasa.
As acusações lançam-se contra o ainda chefe de Estado mas também contra o antigo Comissário Europeu para o Desenvolvimento e Ajuda Humanitária:
"A pessoa que nos trouxe KabiLa foi Louis Michel, ele é que testemunhou, perante toda a comunidade internacional, de que Kabila era um homem sério. Portanto, Louis Michel precisa de vir buscar Kabila para que este se vá embora já que o seu mandato já terminou", adiantou outro habitante local.
O mandato de Kabila terminou em dezembro de 2016. Inicialmente as eleições chegaram a estar agendadas mas acabaram adiadas para 2018. O objetivo será permtir a alteração da Constituição para que este possa concorrer a um terceiro mandato.