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Pedidos de asilo em queda na Alemanha mas com recorde em França

Pedidos de asilo em queda na Alemanha mas com recorde em França
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Ministério alemão do Interior anuncia menos 100.000 pedidos em 2017 do que no ano anterior. Em França, fala-se numa subida de 17%, para o maior valor "em pelo menos quatro décadas"

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O número de requerentes de asilo caiu significativamente na Alemanha, mas regista um valor recorde em França.

Segundo dados oficiais divulgados pelo ministro alemão do Interior, Thomas de Maizière, em 2017 foram feitos perto de 187.000 pedidos de asilo, quase menos 100.000 do que no ano anterior.

O principal país de proveniência dos imigrantes que pediram asilo em território alemão em 2017 é a Síria, de onde chegaram mais de 47.000 requerentes. O ministério alemão do Interior considera que, apesar da tendência de queda, os números registados no ano passado são ainda "demasiado elevados".

Franziska Vilmar, perita em asilo da Amnistia Internacional na Alemanha, afirma que atualmente "os tribunais estão a tentar restaurar a qualidade [das decisões], que não existia nos anteriores procedimentos administrativos da agência federal de imigração. O próximo governo também devia tomar em consideração que, se os tribunais estão sobrelotados, deveriamos talvez separar os pedidos de reunificação familiar, dos outros tipos de refugiados. Atualmente, a principal razão das queixas são pelo facto de estarem a tentar pôr fim ao direito à reunificação familiar".

Na vizinha França a tendência é oposta: 2017 registou um número recorde de pedidos de asilo, com os imigrantes albaneses a encabeçar a lista, apesar de terem menos possibilidades de obter o estatuto oficial de refugiados face aos sírios ou afegãos, provenientes de países devastados pela guerra. Os pedidos oficiais subiram 17 por cento, para mais de 100.000, no último ano, o maior valor "em pelo menos quatro décadas", segundo a agência francesa de proteção de refugiados e apátridas (OFPRA).

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