Ucrânia aprova lei de unidade territorial

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De  Ricardo Figueira
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Segundo o documento, o conflito no leste do país é uma "ocupação militar temporária" por parte da Rússia.

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A Rússia acusou a Ucrânia de se estar a preparar para uma nova guerra, depois da aprovação, pelo parlamento de Kiev, de uma lei que classifica o confito no leste do país como uma "ocupação militar temporária por parte da Rússia". A lei prevê a reintegração das províncias de Donetsk e Luhansk, que se autoproclamaram territórios independentes, e permite ações legais contra quem trabalhe na administração desses territórios.

O presidente Petro Poroshenko defende o documento: "O parlamento apoiou a minha estratégia de libertação do Donbas e agradeço aos deputados por isso. Demonstra que o parlamento pode unir-se quando é preciso", disse no discurso.

Mas a unidade não é assim tanta. A oposição votou contra a nova lei, que diz ir contra os acordos de Minsk, um documento apoiado pela comunidade internacional - Conselho de Segurança da ONU, Estados Unidos, Alemanha e França.

O conflito nas regiões separatistas do Donbas, no leste da Ucrânia, dura desde o início de 2014, altura em que a Rússia anexou a Crimeia, depois de o governo pró-russo de Viktor Yanukovich ter sido afastado por um movimento popular. Os acordos de Minsk, assinados pela Rússia e pela Ucrânia, têm em vista a pacificação da zona, com concessões de ambas as partes. A Rússia nega estar a interferir diretamente no conflito, ao contrário das acusações da Ucrânia.

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