Dois ataques bombistas, sem vítimas, ocorreram no sábado, na Colômbia.
As autoridades da Colômbia responsabilizam o Exército de Libertação Nacional pelo duplo ataque bombista, de sábado. O grupo rebelde é responsável por um bloqueio nacional de três dias que visa protestar contra a suspensão das negociações de paz do governo.
A primeira bomba rebentou na ponte Amarillo, sobre o rio Simana. A ponte liga a costa atlântica ao interior do país. A segunda explosão ocorreu na região de Curumani. Não há informação de mortos ou feridos.
Antes dos atentados o ELN tinha advertiu os colombianos para não viajaram durante os dias em que acontece o bloqueio.
O governo e o Exército de Libertação Nacional estiveram em negociações durante grande parte do ano passado, mas o presidente, Juan Manuel Santos, suspendeu as negociações no início deste ano depois que uma série de ataques rebeldes que mataram, pelo menos, sete policiais.
O ELN e o governo acordaram o seu primeiro cessar-fogo em outubro, mas os rebeldes lançaram uma nova ofensiva quando este expirou, no início de janeiro, matando membros da força de segurança, bombardeando grandes oleodutos e sequestrando uma pessoa.
O governo tinha assinado, antes, um acordo de paz com o maior grupo de guerrilha do país, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), no final de 2016. O grupo é agora um partido político.