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Brasil pode ser a nova base de lançamento de foguetões americanos

Brasil pode ser a nova base de lançamento de foguetões americanos
Direitos de autor  REUTERS/Gene Blevins
Direitos de autor REUTERS/Gene Blevins
De João Paulo Godinho com REUTERS
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Diversas companhias aeroespaciais dos Estados Unidos visitaram o centro de lançamento de Alcântara, no nordeste do Brasil, e terão ficado impressionados.

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O ministro da Defesa do Brasil, Raul Jungmann, revelou que as maiores companhias aeronáuticas e aeroespaciais norte-americanas estão interessadas em usar o centro de lançamento de Alcântara para lançar foguetões em órbita.

Boeing, Lockheed Martin e SpaceX são apenas alguns dos nomes citados pelo governante brasileiro à imprensa, acrescentando que as empresas visitaram o local em dezembro e manifestaram pessoalmente o seu interesse.

"Eles ficaram muito impressionados e demonstraram o seu interesse, mas não consigo dizer se esse interesse se irá materializar", declarou.

A localização da base de Alcântara é considerada uma mais-valia por estas companhias, devido à proximidade com a linha do Equador, onde se gastaria menos 20 por cento de combustível no lançamento em órbita de satélites.

Contudo, o entusiasmo do Brasil mereceu uma resposta mais contida destas companhias, com a SpaceX, do multimilionário Elon Musk, a demarcar-se mesmo das palavras brasileiras.

"Os relatos de que a SpaceX está interessada em lançar a partir do Brasil são pouco precisos", disse o porta-voz do gigante aeroespacial.

Paralelamente, Raul Jungmann acrescentou que além das empresas norte-americanas, também outras companhias de China, Rússia, França e Israel consideram a possibilidade de estabelecer uma parceria com o Brasil para o uso do centro de Alcântara.

Aliás, o ministro apresentou mesmo uma visão de utilizadores múltiplos para as instalações e revelou que poderiam ser criadas cinco plataformas de lançamento na base para servir todos os interesses.

Contudo, as companhias dos EUA só poderão vir a efetuar lançamentos desde Alcântara após a assinatura pelo Brasil do Acordo de Salvaguarda Tecnológica (TSA) com Washington, algo que já esteve em cima da mesa em 2000 entre os dois países, mas que acabou por cair por terra três anos depois com a subida ao poder de Lula da Silva. Agora, oficiais brasileiros já trabalham numa nova versão do entendimento.

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