Em Buenos Aires, como noutras cidades argentinas, as marchas do Dia da Mulher decorreram ao ritmo de palavras de ordem pelo direito a decidir o que fazer com o próprio corpo.
Entre as múltiplas manifestações que o Dia da Mulher motivou pelo mundo fora, as que se viveram na Argentina tiveram uma cor específica. O verde, mais precisamente, que representa o movimento que defende a descriminalização do aborto no país. Isto depois de o presidente Mauricio Macri ter aberto o caminho ao debate no parlamento nos próximos dias.
Em Buenos Aires, como noutras cidades argentinas, as marchas decorreram ao ritmo de palavras de ordem pelo direito a decidir o que fazer com o próprio corpo.
"Estou farta de ter medo de sair à rua sozinha, de não poder vestir-me como me apetece, de que me paguem menos só por ser mulher. Estou farta das mortes, de não poder amamentar à vontade na rua, de que o aborto não seja livre e gratuito nos hospitais", afirmava uma jovem mulher.
Um dos atos mais criativos do protesto na capital veio de um coletivo de mulheres do meio artístico que transformaram a roupa interior em máscaras como forma de "desobediência ao sistema patriarcal".