Donald Trump aceita convite para um encontro com Kim Jong-un

O Presidente dos Estados Unidos aceitou o convite do líder da Coreia do Norte para um encontro.
O convite chegou a Washington pelo enviado especial da Coreia do Sul, o chefe respetiva da Segurança nacional, Chung Eui-yong.
A porta-voz da Casa Branca confirmou a abertura do Presidente americano "para se encontrar com Kim Jong-un em local e numa data ainda por determinar."
"Temos uma grande esperança na desnuclearização. Entretanto, toda as sanções e a máxima pressão devem ser mantidas", afirmou Sarah Sanders.
O "aperto de mão do ano" deverá ocorrer em maio, em local ainda por designar, num encontro cujo objetivo traçado em Washington será o de garantir uma "permanente desnuclearização" na península.
"Kim Jong-un prometeu que a Coreia do Norte vai abster-se de realizar novos testes nucleares ou de mísseis. Percebe que a rotina de exercícios militares entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos tem de continuar e expressou um grande desejo de conhecer o Presidente Trump tão breve quanto possível. A Coreia do Sul, os Estados Unidos e os nossos aliados insistem na importância de não se repetirem os erros do passado", afirmou Chung Eui-yong, em Washington.
Pelo Twitter, Donald Trump considerou um "grande progresso" o facto do líder norte-coreano admitir parar o programa nuclear. Sublinhou a ausência de testes de mísseis pela Coreia do Norte "neste período de tempo".
O Presidente americano acrescenta que as "sanções [a Pyongyang] se vão manter até que um acordo seja alcançado" e confirmou que "um encontro está a ser agendado" entre ambos.
O convite chegou a Donald Trump após a recente aproximação histórica entre as duas Coreias nos jogos Olímicos de Inverno em Pyongchang, na Coreia do Sul.
Uma primeira reunião decorreu já em Pyongyang.
O encontro entre Donald Trump e Kim Jong-un poderá marcar uma grande reviravolta na tensão que vinha a agravar-se na península coreana, sobretudo devido aos alegados testes nucleares realizados pela Coreia do Norte e reforçada recorrentes ameaças aos Estados Unidos.
Os mercados reagiram com otimismo à recetividade de Trump em encontrar-se com o líder da Coreia do Norte. Em especial na Ásia, o que impulsionou o valor do petróleo, que chegou aos 63,95 dólares/ barril.