Donald Trump aceita convite para um encontro com Kim Jong-un

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Direitos de autor KCNA via Reuters/ Lucas Jackson
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De  Francisco Marques com reuters
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Convite partiu do líder norte-coreano, foi entregue em Washington por um enviado especial da Coreia do Sul e "o aperto de mão do ano" deverá acontecer em maio

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O Presidente dos Estados Unidos aceitou o convite do líder da Coreia do Norte para um encontro.

O convite chegou a Washington pelo enviado especial da Coreia do Sul, o chefe respetiva da Segurança nacional, Chung Eui-yong.

A porta-voz da Casa Branca confirmou a abertura do Presidente americano "para se encontrar com Kim Jong-un em local e numa data ainda por determinar."

"Temos uma grande esperança na desnuclearização. Entretanto, toda as sanções e a máxima pressão devem ser mantidas", afirmou Sarah Sanders.

Dennis Rodmann elogia Trump

"Muito bem, senhor Presidente. Está a caminho de um encontro histórico que nenhum outro presidente dos EUA teve. Por favor, envie os meus cumprimentos ao marechal Kim Jong e à sua família", afirmou, num contacto telefónico com a Associated Press, o lendário basquetebolista Dennis Rodmann, um dos poucos norte-americanos a ter viajado várias vezes para a Coreia do Norte nos últimos anos e a confraternizar com o respetivo líder pelo menos em 2013 e 2014.

O "aperto de mão do ano" deverá ocorrer em maio, em local ainda por designar, num encontro cujo objetivo traçado em Washington será o de garantir uma "permanente desnuclearização" na península.

"Kim Jong-un prometeu que a Coreia do Norte vai abster-se de realizar novos testes nucleares ou de mísseis. Percebe que a rotina de exercícios militares entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos tem de continuar e expressou um grande desejo de conhecer o Presidente Trump tão breve quanto possível. A Coreia do Sul, os Estados Unidos e os nossos aliados insistem na importância de não se repetirem os erros do passado", afirmou Chung Eui-yong, em Washington.

Pelo Twitter, Donald Trump considerou um "grande progresso" o facto do líder norte-coreano admitir parar o programa nuclear. Sublinhou a ausência de testes de mísseis pela Coreia do Norte "neste período de tempo".

O Presidente americano acrescenta que as "sanções [a Pyongyang] se vão manter até que um acordo seja alcançado" e confirmou que "um encontro está a ser agendado" entre ambos.

O convite chegou a Donald Trump após a recente aproximação histórica entre as duas Coreias nos jogos Olímicos de Inverno em Pyongchang, na Coreia do Sul.

Uma primeira reunião decorreu já em Pyongyang.

O encontro entre Donald Trump e Kim Jong-un poderá marcar uma grande reviravolta na tensão que vinha a agravar-se na península coreana, sobretudo devido aos alegados testes nucleares realizados pela Coreia do Norte e reforçada recorrentes ameaças aos Estados Unidos.

Os mercados reagiram com otimismo à recetividade de Trump em encontrar-se com o líder da Coreia do Norte. Em especial na Ásia, o que impulsionou o valor do petróleo, que chegou aos 63,95 dólares/ barril.

Outras fontes • Casa Branca

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